De acordo com a reportagem de Giovanna De Boer, da Rádio Bandeirantes, 1009 denúncias foram registradas na Anvisa no que diz respeito a medicamentos e outros produtos que supostamente auxiliam na prevenção e tratamento da Covid-19. Destas queixas, cerca de 10% equivale a promessas de fortalecimento de imunidade através de suplementação alimentar.
Jamal Suleiman, infectologista, afirma que a apropriação do nome do vírus pelo medicamento imprime uma falsa segurança às pessoas que o compram. O medicamento “Covida”, que custa R$35 e é vendido em farmácias no centro de São Paulo, é um suplemento alimentar que exemplifica esta estratégia.
Outros produtos a promover o discurso de proteção contra o vírus – ou, por vezes, até a cura total da infecção – são encontrados entre chás, remédios, amaciantes e outros produtos de limpeza. No entanto, durante entrevista que pautava a aprovação do uso emergencial da vacina, a diretora da Anvisa Meiruze Freitas, especificou a vacina imunizante como única alternativa no combate contra a Covid-19.
Ainda de acordo com Meiruze, não há necessidade de aprovação junto à agência reguladora para o caso de suplementação, facilitando a inserção destes produtos nos comércios. No entanto, o Conselho Nacional de Auto-Regulamentação Publicitária mencionou diversos casos em que a propaganda enganosa resultou em multas para diversos laboratórios. Quando não há propaganda, a exemplo de muitos suplementos, o Conar é impedido de tomar qualquer providência.
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